Motivação é uma energia psicológica que tira o nosso organismo da
inércia. Num mundo tão corrompido, podemos muitas vezes estar usando a
motivação de viver da maneira errada ou auto-destrutiva. Um bastão de plutônio
é uma matéria química altamente perigosa. Mais do que ninguém ele sabe que pode
acabar consigo mesmo e com as outras partículas. Jesus veio ao mundo para que
tivéssemos uma vida completa, uma vida em que os nossos pensamentos e atitudes
não fossem uma bomba-relógio contando os seus últimos segundos.
“ E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e
soprou em suas narinas o FÔLEGO DE VIDA; e o homem foi feito alma vivente.” Gênesis
2.7
Todo começo tem uma genese, o homem foi criado por Deus do pó da terra.
Impossível? Não, o mesmo Deus que rasgou o mar ao meio, parou o sol durante
quase dois dias e que ressucita mortos tem essa capacidade. Pelo poder de sua
boca tudo se fez – Gênesis 1.3; Isaías
45.12.
Após a criação, Deus precisou dar uma motivação para a vida desse novo
ser criado à Sua imagem e semelhança. O FÔLEGO DE VIDA, a partir daí o homem
passou a ser uma alma vivente, sem esse fôlego ele seria um monte de pó
misturado, mas com o sopro divino passou a ser um ser humano vivo.
Se sabemos que sem esse fôlego estaremos mortos, precisamos de algo que
o motive. O quê?
Aí é que está. Muitas pessoas tem motivado erroneamente a sua vida, com
bebidas, festas, vícios extravagantes, prostituição, os desejos da carne têm
falado mais alto do que a voz do Espírito de Deus e muitos estão caminhando
para a morte eterna. Até mesmo pessoas que já conhecem o Senhor Jesus e a Sua
Palavra tem motivado mal o seu sopro de vida, colocando algo acima de Deus, vão
a igreja e quando vão é somente para buscar uma bênção, uma cura, prosperidade,
conseguir um/a namorado/a e bisbilhotar os membros. Não se preocupam mais com o
que Jesus disse em Mateus 6.33, “Buscai
primeiro o Reino, as outras coisas serão acrescentadas”.
Deus têm em mente grandes planos para os novos e velhos convertidos, mas
a mesmice tem impedido essa ação divina.
Estamos construindo um altar público, de fachada, mostrando ser um
crente mais santo do que Deus, mas na verdade o nosso interior tem sido a
própria casa de prostituição e impiedade.
Não pensem que estou feliz por escrever isto, melhor seria, dizer o que
Paulo falou na segunda carta aos Tessalônissenses,
capítulo 1, verso 3 ao 12. Ele estava orgulhoso porque eles se guardavam naquilo
que aprenderam de Deus, eles estavam perseverando, tendo fé, sendo dignos, e
estavam sofrendo as perseguições no amor de Cristo.
Mas o que vejo hoje são pessoas do mundo olhando para aqueles que
conhecem a Palavra e dizendo, “eu não quero servir a esse Deus, olha como ele/a
diz palavrão, como vive em pecado e fazendo fofoca”.
Não podemos envergonhar o Senhor Jesus, devemos buscá-lO, muitos estão
perdendo a fé e não estão sabendo tratar novos convertidos, ou libertar os
perdidos, somos cooperadores de Deus – 2
Coríntios 6.1, não podemos dar uma mal testemunho, mas desenvolver a nossa
salvação e estar cada dia mais próximo do Senhor, na oração e no jejum destruir
o altar público e construir um altar pessoal, íntimo com Deus, dentro do meu
quarto com a porta fechada, falando com Pai que nos vê em secreto, pois Ele nos
recompensará.
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Considere um balão vazio, tenho o gás hélio para enchê-lo e o oxigênio
qual você escolherá, aquele que te prende aqui em baixo, ou o que te leva as
alturas, mais próximo de Deus. Precisamos fazer o que Paulo disse em outra
carta – 1 Coríntios 15.53-55. Só assim venceremos a morte, tanto natural como
espiritual, fazendo com que este corpo
corruptível se revista de incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista
da imortalidade, porque quando isso acontecer se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela
vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão.
Deus te abençõe.
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